O futuro dos seguros é agora: inovação e personalização
O futuro dos seguros é agora: inovação e personalização
O setor de seguros está passando por uma reinvenção acelerada, impulsionada pelas exigências de um novo consumidor e pelo crescimento exponencial das tecnologias emergentes. Nesse novo cenário, a inovação não é apenas um diferencial competitivo, mas uma necessidade de sobrevivência para as empresas do ramo.
Segundo Luiz Gustavo Mori, especialista no setor e defensor de uma abordagem mais moderna e ágil, o futuro dos seguros está sendo moldado pela integração entre dados, automação e personalização. “O cliente atual quer praticidade, transparência e, acima de tudo, um serviço que compreenda sua realidade. As seguradoras precisam sair do modelo genérico e abraçar o digital”, comenta.
Uma das inovações mais relevantes são as plataformas omnichannel, que permitem ao cliente acessar informações, contratar seguros e acionar serviços por diversos canais — como aplicativos, sites, WhatsApp e assistentes virtuais — de forma integrada e contínua. Isso garante uma experiência fluida, com foco na comodidade do segurado.
Outra tendência em ascensão é a oferta de seguros sob demanda. Em vez de contratar pacotes fixos e muitas vezes desnecessários, o consumidor pode agora ativar proteções específicas por tempo limitado, como durante uma viagem, um evento ou o uso de determinado bem. Essa flexibilidade dialoga diretamente com o estilo de vida dinâmico das novas gerações.
Luiz Gustavo Mori aponta também para a importância da análise preditiva, baseada em inteligência artificial. “Com o uso de dados históricos e comportamentais, as seguradoras podem identificar padrões de risco e agir antes mesmo que um sinistro aconteça. Isso transforma a lógica do mercado, que deixa de ser reativo e passa a ser proativo.”
Startups especializadas continuam a desempenhar um papel de destaque nesse processo, desenvolvendo soluções inovadoras que vão desde a simplificação de processos até a criação de novos produtos. Algumas delas trabalham em parceria com grandes seguradoras, promovendo uma verdadeira fusão entre tradição e inovação.
Por fim, destaca-se o uso da Internet das Coisas (IoT), especialmente em seguros residenciais e automotivos. Sensores conectados podem monitorar desde o uso de eletrodomésticos até o desempenho de motoristas, reduzindo riscos e permitindo a oferta de descontos personalizados.
Luiz Gustavo Mori acredita que o Brasil tem um grande potencial para liderar esse movimento: “Temos um público aberto à tecnologia e um ecossistema de inovação pulsante. A chave está em desenvolver soluções inclusivas, que alcancem todas as camadas da população.”
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