Como os robôs auxiliam os médicos na área da saúde – Luiz Gustavo Mori

 A tecnologia tem se tornado uma aliada indispensável na medicina moderna, e os robôs são um dos maiores exemplos dessa transformação. O avanço da robótica na área da saúde tem permitido aos profissionais oferecer diagnósticos mais precisos, tratamentos menos invasivos e uma recuperação mais rápida aos pacientes. Luiz Gustavo Mori destaca que o uso de robôs na medicina não substitui o médico, mas potencializa suas habilidades, ampliando a segurança, a eficiência e a humanização no cuidado com o paciente.

Robótica cirúrgica: precisão e segurança

Um dos campos mais impressionantes da robótica médica é a cirurgia assistida por robôs. Equipamentos como o Da Vinci Surgical System revolucionaram procedimentos complexos, permitindo cortes milimétricos e movimentos mais precisos do que a mão humana poderia realizar sozinha. O médico controla os braços robóticos por meio de um console, o que reduz tremores e amplia o campo de visão.

Segundo Luiz Gustavo Mori, essa tecnologia trouxe benefícios evidentes: menor perda de sangue, menos dor pós-operatória e tempo de recuperação significativamente reduzido. Além disso, cirurgias que antes exigiam grandes incisões hoje podem ser realizadas por pequenas aberturas, diminuindo o risco de infecções e complicações.

Robôs no diagnóstico e tratamento

Além das salas cirúrgicas, os robôs têm desempenhado um papel fundamental em diagnósticos e terapias. Sistemas automatizados conseguem realizar exames de imagem com altíssima precisão e identificar padrões que poderiam passar despercebidos até mesmo aos olhos mais experientes.

Na radiologia, por exemplo, algoritmos robóticos analisam tomografias e ressonâncias magnéticas em segundos, detectando tumores ou lesões sutis. Já na oncologia, robôs são usados para administrar quimioterapia de forma precisa, garantindo a dosagem correta e reduzindo os efeitos colaterais. Luiz Gustavo Mori ressalta que a integração entre inteligência artificial e robótica permite um diagnóstico mais rápido e decisões clínicas mais assertivas.

Robôs de reabilitação e cuidado ao paciente

Outra área em que os robôs vêm se destacando é na reabilitação física. Equipamentos como exoesqueletos ajudam pacientes com limitações motoras a recuperar movimentos e força muscular. Esses dispositivos adaptam-se ao corpo e aos movimentos do usuário, proporcionando uma reabilitação personalizada e segura.

Em hospitais e clínicas, robôs de assistência também têm sido empregados para apoiar enfermeiros e cuidadores. Eles transportam medicamentos, realizam a desinfecção de ambientes e até interagem com pacientes, oferecendo conforto e companhia, especialmente em unidades de longa permanência. Para Luiz Gustavo Mori, essas aplicações mostram como a robótica pode melhorar não apenas o desempenho clínico, mas também o bem-estar emocional dos pacientes.

Desafios e o papel humano insubstituível

Apesar dos avanços, Mori enfatiza que a robótica médica ainda enfrenta desafios. O alto custo de aquisição e manutenção dos equipamentos, bem como a necessidade de treinamento especializado, são barreiras que limitam o acesso a essas tecnologias, especialmente em países em desenvolvimento.

Entretanto, o maior desafio é garantir que a tecnologia complemente, e não substitua, o toque humano. A empatia, o julgamento clínico e a comunicação são elementos que nenhuma máquina pode replicar. O papel do médico continua sendo essencial para interpretar dados, tomar decisões e oferecer o cuidado emocional que os pacientes necessitam.

O futuro da medicina robótica

Luiz Gustavo Mori acredita que o futuro da robótica médica é promissor. Com a evolução da inteligência artificial e o avanço da miniaturização dos equipamentos, os robôs se tornarão ainda mais acessíveis e integrados ao dia a dia dos hospitais. A combinação entre médico e máquina promete criar um modelo de atendimento mais preciso, eficiente e humano.

Em suma, os robôs não vieram para substituir os médicos, mas para ajudá-los a salvar vidas com mais segurança e qualidade. Como conclui Mori, “a verdadeira revolução tecnológica na medicina é aquela que amplia o poder humano de cuidar.”