Luiz Gustavo Mori sobre o futuro da saúde digital
A saúde digital está passando por uma verdadeira revolução, impulsionada pela integração de tecnologias emergentes, inteligência artificial e novos modelos de atendimento centrados no paciente. Para Luiz Gustavo Mori, especialista e visionário na área da saúde, o futuro desse setor será moldado pela capacidade de unir inovação tecnológica com humanização do cuidado, transformando a forma como prevenimos, diagnosticamos e tratamos doenças.
Segundo Mori, o avanço da digitalização na saúde não se limita à introdução de ferramentas tecnológicas, mas à criação de um ecossistema integrado, onde dados, profissionais e pacientes interagem de forma contínua e inteligente. A partir desse conceito, ele destaca que o futuro da saúde digital se apoiará em quatro pilares fundamentais: personalização, acessibilidade, interoperabilidade e segurança da informação.
A personalização será um dos maiores diferenciais. Com o uso crescente de big data, machine learning e análise preditiva, os sistemas de saúde poderão oferecer tratamentos sob medida, baseados no perfil genético, hábitos e histórico clínico de cada indivíduo. “Estamos caminhando para um modelo em que o tratamento será único para cada pessoa, permitindo maior eficácia e redução de efeitos colaterais”, afirma Mori.
Outro ponto essencial é a acessibilidade. A telemedicina, que ganhou força durante a pandemia, tornou-se um dos maiores legados da transformação digital. Luiz Gustavo Mori ressalta que esse modelo democratiza o acesso ao cuidado, permitindo que pacientes em regiões remotas ou com dificuldade de locomoção recebam atendimento de qualidade. “A saúde digital rompe barreiras geográficas e amplia o alcance dos profissionais, levando o cuidado onde antes era impensável”, comenta.
A interoperabilidade, por sua vez, será a base para um sistema de saúde verdadeiramente conectado. Hoje, muitos dados de pacientes ainda estão fragmentados em diferentes plataformas e instituições. Mori defende que o futuro exige a integração total dessas informações, garantindo continuidade no atendimento e decisões clínicas mais assertivas. “Quando os sistemas se comunicam entre si, o paciente ganha em segurança, eficiência e qualidade do cuidado”, destaca.
A segurança da informação também será uma prioridade absoluta. Com o aumento do uso de dados digitais sensíveis, a proteção cibernética e o respeito à privacidade se tornam indispensáveis. Mori enfatiza que a confiança dos pacientes depende diretamente da transparência e da proteção de suas informações pessoais. Ele prevê que tecnologias como blockchain e criptografia avançada terão papel fundamental nesse cenário.
Além dos aspectos tecnológicos, Luiz Gustavo Mori lembra que o elemento humano continuará sendo o centro de toda transformação. “A tecnologia deve servir às pessoas, e não o contrário. A empatia, o acolhimento e a escuta ativa precisam caminhar junto com os algoritmos e dispositivos inteligentes”, afirma. A combinação entre ciência, dados e sensibilidade humana é o que, segundo ele, definirá o sucesso da saúde digital nos próximos anos.
O especialista também acredita que o futuro da saúde digital será sustentado por educação e capacitação contínua dos profissionais. Médicos, enfermeiros e gestores precisarão se adaptar às novas ferramentas, compreender os dados gerados e utilizá-los para aprimorar o cuidado. Nesse sentido, Mori defende programas de formação que integrem tecnologia e prática clínica, preparando as novas gerações para um ambiente cada vez mais conectado e dinâmico.
Em síntese, Luiz Gustavo Mori vislumbra um futuro onde a saúde digital será mais inteligente, inclusiva e preventiva. A fusão entre inovação e humanidade criará um sistema de saúde mais eficiente, capaz de antecipar doenças e promover bem-estar de forma contínua. Como ele conclui, “a saúde do futuro não será apenas digital, mas também profundamente humana — apoiada na tecnologia, mas guiada pelo propósito de cuidar melhor das pessoas.”
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