Luiz Gustavo Mori sobre o futuro da tecnologia na área da saúde


  

A transformação digital está moldando o futuro da medicina de forma irreversível, e Luiz Gustavo Mori, especialista em inovação e saúde, destaca como as tecnologias emergentes estão criando uma nova era de cuidados médicos mais humanos, precisos e acessíveis. Segundo Mori, a convergência entre ciência, dados e inteligência artificial está redefinindo a forma como entendemos o bem-estar e tratamos doenças — antecipando um futuro em que a prevenção será tão valorizada quanto a cura.

Nos últimos anos, o avanço de tecnologias como a inteligência artificial (IA), o big data, a telemedicina e os dispositivos vestíveis (wearables) vem ampliando a capacidade dos profissionais de saúde de analisar informações em tempo real e oferecer diagnósticos mais rápidos e personalizados. Para Mori, o grande diferencial está na integração entre essas ferramentas, que permitem um acompanhamento contínuo do paciente. “Estamos caminhando para um modelo de medicina preditiva, capaz de antecipar problemas antes mesmo que eles se manifestem clinicamente”, afirma.

A inteligência artificial, por exemplo, já é capaz de analisar exames de imagem com precisão comparável — e, em alguns casos, superior — à de especialistas humanos. No futuro, Mori acredita que o papel do médico será ainda mais estratégico, com a tecnologia assumindo tarefas repetitivas e analíticas, liberando o profissional para focar na tomada de decisões e na relação humana com o paciente. Essa mudança representa um equilíbrio entre eficiência tecnológica e empatia médica.

Outro campo promissor citado por Mori é o da telemedicina, que ganhou força durante a pandemia e se consolidou como uma ferramenta essencial para ampliar o acesso à saúde. Com o suporte da conectividade 5G, consultas virtuais e monitoramento remoto poderão alcançar comunidades remotas, democratizando o atendimento e reduzindo custos operacionais. Além disso, o uso de plataformas digitais permite que especialistas troquem informações instantaneamente, melhorando o diagnóstico e o tratamento em rede.

Os dispositivos vestíveis também desempenham papel crucial nesse cenário. Relógios inteligentes, sensores corporais e roupas conectadas já conseguem monitorar batimentos cardíacos, níveis de glicose, sono e até sinais de estresse. Para Mori, esses dados, quando analisados de forma ética e integrada, podem fornecer um panorama completo da saúde do indivíduo, auxiliando em decisões preventivas e em planos personalizados de cuidado.

No entanto, Luiz Gustavo Mori enfatiza que a evolução tecnológica deve ser acompanhada por políticas robustas de proteção de dados e segurança cibernética. “A saúde é um dos setores mais sensíveis em relação à privacidade, e a confiança do paciente é essencial. Precisamos garantir que o uso da tecnologia seja seguro, ético e centrado na pessoa”, ressalta.

O futuro da tecnologia na saúde, segundo Mori, também envolve o fortalecimento da educação médica. A formação dos novos profissionais deve incluir competências digitais, pensamento crítico e capacidade de interpretar dados. “O médico do futuro será tanto um cuidador quanto um analista de informações”, afirma.

Por fim, Mori vislumbra um futuro onde a tecnologia e a humanidade caminham lado a lado. Em vez de substituir o toque humano, a inovação deve potencializá-lo. “A verdadeira revolução tecnológica na saúde não está apenas nas máquinas, mas na forma como elas ampliam a nossa compreensão sobre o ser humano e sua saúde integral.”

Assim, o futuro da tecnologia na área da saúde, como destaca Luiz Gustavo Mori, será guiado por três pilares: inovação, ética e empatia — elementos indispensáveis para transformar o cuidado médico em algo mais eficiente, personalizado e, acima de tudo, humano.


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